
Câncer de mama: quais exames e procedimentos ajudam nesse diagnóstico?
Veja aqui quais são os exames que são utilizados para diagnosticar o Câncer de Mama!
De acordo com o INCA, o câncer é o principal problema de saúde pública no mundo e já está entre as quatro principais causas de morte prematura (antes dos 70 anos de idade) na maioria dos países.
Diante desses dados, fica clara a importância de realizar periodicamente exames que permitam detectar o câncer de mama em fase inicial, aumentando as chances de sucesso no tratamento. Mas qual é a melhor alternativa para fazer o rastreamento: mamografia, ultrassonografia ou ressonância magnética? Qual é a importância da punção e da biópsia nesse panorama?
A resposta vai variar de paciente para paciente. Esses exames de imagem adotam tecnologias diferentes e são complementares, permitindo identificar a doença desde o estágio de lesões pré-malignas, aprofundar as investigações e avaliar os tumores sob diferentes aspectos, esclarecendo diagnósticos incertos e fornecendo informações para orientar a estratégia de tratamento.
Conheça um pouco mais sobre eles:
MAMOGRAFIA
A mamografia, na maioria dos casos, é o exame de escolha para iniciar o rastreamento e utiliza radiação em pequenas doses para gerar as imagens de alta resolução. Permite identificar calcificações, alterações da arquitetura da mama e nódulos que podem sinalizar para a necessidade de uma investigação aprofundada, dependendo da característica de cada achado.
ULTRASSONOGRAFIA DAS MAMAS
A ultrassonografia é bastante utilizada na pratica clínica, como adjuvante à mamografia para pacientes com algum achado clínico ou mamográfico anormal, ou como primeira escolha em situações especiais, como na gravidez, lactação, mulheres jovens e durante os estados inflamatórios da mama. Além disso, a ultrassonografia é essencial para auxiliar a realização de punções e biópsias.
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
A ressonância magnética é indicada para o monitoramento de mulheres que possuem alto risco para o desenvolvimento do câncer de mama como, por exemplo, aquelas que são portadoras de mutações genéticas relacionadas à doença ou que tenham mãe ou irmã com histórico de câncer de mama ou ovário. Nesses casos, o exame pode ser associado à mamografia ou à ultrassonografia, de acordo com a avaliação do médico. A ressonância magnética também é usada para identificar o estágio do tumor e para monitorar a resposta da paciente à quimioterapia.
BIÓPSIA
A biópsia consiste na remoção de fragmentos do tecido em questão, utilizando uma agulha de calibre mais grosso acoplado a uma pistola especial. Depois de retirado, o material é analisado por um patologista que finaliza o diagnóstico, confirmando ou não a suspeita inicial. Na maior parte dos casos as biópsias são feitas com anestesia local, sendo geralmente um procedimento rápido e que não exige internamento.
PUNÇÃO
A Punção Aspirativa por Agulha Fina (PAAF), consiste na coleta de células do tecido a ser analisado, com uma agulha fina acoplada a uma seringa. Para o procedimento, o paciente recebe uma anestesia local para que não sinta dor. As células coletadas são dispostas em lâminas que são encaminhadas para um laboratório para ser feita a análise histopatológica.
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